
“Dentro de minha casa o vento não
penetrava, somente lá fora era frio e o vento assobiava. Mas veio alguém e
abriu a porta. Meus pés gelaram e meus ouvidos escutaram os gemidos dos ventos.
Agora não posso deixar que fechem
a porta. De que modo gozarei o calor e o silêncio de minha casa, sabendo como
está frio e como venta além destas paredes?”
Fragmento de As laranjas iguais, Oswaldo França Júnior, Editora Nova Fronteira, RJ, 1985.

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